segunda-feira, 16 de abril de 2012

Cinderela - A Gata Borralheira (como tudo começou)

Uma das versões mais conhecidas de Cinderela é do escritor Charles Perrault. Cinderela é uma adaptação de um conto clássico italiano denominado A Gata Borralheira. Porém ninguém sabe de fato o início deste belo conto. Há ainda outras versões na tradução dos Irmãos Grimm, mas a mais antiga Cinderela já conhecida nos contos de fadas data-se de 860 a.C na China.

As várias versões de Cinderela costumavam ser sangrentas e com cenas bizarras de mutilações. Quase despertava-se o medo de ler um conto deste tipo. Hoje em dia, opto em escolher uma versão não tão dramática para contar a uma criança. (risos).

Cinderela se tornou um arquétipo fundamental da psique humana.

Ainda hoje é um dos contos de fadas mais contados para as crianças. A Walt Disney popularizou Cinderela com um vestido clássico azul e coque louro nos cabelos. Ainda lhe deu uma carruagem a sua altura e lindos sapatinhos de cristal.


As versões de Cinderela não são todas iguais, sofreram modificações com o tempo e de acordo com cada escritor, passava por transformações. Os Irmãos Grimm foram responsáveis por difundir uma Cinderela sem fada madrinha substituindo a mesma por um lindo pássaro branco e duas pombinhas que no final da história arrancaram os olhos das irmãs malvadas de Cinderela dando um fim trágico demais. Quer conhecer esta versão. Clique aqui. A versão dos Irmãos Grimm não é nem um pouco cativadora como as versões mais atuais. Nesta interpretação, a Cinderela havia plantado uma aveleira no túmulo de sua mãe e a regava com suas próprias lágrimas. Na árvore tinha um pássaro que a observou e lhe presenteou com ouro por três dias (que seriam os dias de baile).
Uma Cinderela ruiva.

Já na versão de Charles Perrault embora um escritor nada convencional para sua época,  deixou o encanto de Cinderela  com a atuação de sua fada madrinha e não colocou nenhum fato bizarro como a cegueira das irmãs malvadas. Deixou o conto em forma de encanto mágico, com uma sutileza entre a maldade e a bondade. Ainda assim, a versão contava com uma Cinderela simples, submissa, obediente demais.

A última versão de Cinderela foi dirigida por Paul Bolger e Yvette kaplan em 2007, estreando na época o filme DEU A LOUCA NA CINDERELA.




Com tantas controvérsias, sabemos que Cinderela continuará viva em nossa mente como um arquétipo universal da mulher boa e inocente. Não importa quantas modificações aconteçam em sua história o que realmente importa é o conteúdo em que se vê uma mulher menina, pura, inocente com toda a esperança na vida.


O que é importante também ressaltar é que em todas as versões ela nunca deixou de ter este jeito de menina tímida e reservada, boa e calma, pacienciosa pela espera de sua vez.


Para alguns psicanalistas Cinderela assim como todos os outros contos de fadas também tem um apelo sexual intenso. Mas aí já é uma outra história.






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